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ENTREVISTA COM TUFIC NABAK

1- Quantos anos tinha quando se interessou pela dança e resolveu fazer aulas e se especializar?

No Líbano, comecei a dançar aos dez anos e participei de vários grupos de danças folclóricas árabes da minha cidade natal (Ras Baalbeck) que fica no norte do Líbano, que é a terra do folclore libanês. Vivi lá durante 16 anos e cheguei no Brasil em 1990. Decidi me especializar no Brasil depois de dar suporte à equipe de produção e participar do elenco de apoio do longa metragem nacional “Lavoura Arcaica” em 1998, de Luiz Fernando Carvalho. Com as cenas do filme, relembrei características marcantes de minhas origens e decidi me dedicar a projetos que mostrassem a alegria e a riqueza cultural do povo árabe. Assim, iniciei a minha no Brasil através desta marcante experiência profissional na participação do filme, onde colaborei ainda nas cenas em que danço o Dabke, uma tradição árabe que veio a se tornar minha especialidade.

2- Para você é um robbi ou uma paixão?

Para mim a dança é uma paixão na minha vida.

3- Vale a pena se sacrificar pela dança na sua opinião?

Com certeza que vale a pena quando fazemos um trabalho digno com muita garra e amor à nossa arte.

4- Você se lembra quando foi sua primeira apresentação?

Lembro sim. Foi numa escola da minha cidade natal durante festival de teatro. Eu tinha 10 anos e nunca esquecerei da emoção que senti na época.

5- Quem foram seus mentores?

No inicio foram meus professores libaneses da minha cidade. E atualmente viajo com frequência ao Líbano, onde faço cursos com a minha mestra Mirna Habchi. Na volta ao Brasil, estou sempre cheio de novidades para dividir com meus alunos.

6 - A dança abri muitas portas na sua opinião?

Com certeza!

7- Já realizou algum sonho relacionado á dança?

Sim. O meu sonho era dançar no Líbano representando o Brasil na minha terra. Este sonho foi realizado em 2012 quando fui convidado pela bailarina libanesa Amani para estar entres os Mestres Convidados do “Amani Oriental Festival” em Beirute, no Líbano. Foi uma grande conquista onde apresentei no show de gala, ministrei workshop e fiz parte do corpo do júri do evento.

8 - Quais são as bailarinas(os) que você é muito fã, que já conhece ou tem vontade de conhecer cite 3?

As bailarinas Amani e Howaida el Hashem e o Grupo Caracalla.

9 - Você tem alguma mania antes de se apresentar?

Além do alongamento, tenho mania de trabalhar com um exercício que aprendi no teatro onde soltamos a energia negativa e recebemos energia positiva. Passo sempre esse exercício nas aulas e workshops que realizo e todos os alunos gostam.

10- Na sua opinião a dança do ventre é bem divulgada no Brasil?

A dança do ventre é bem divulgada no Brasil sim e principalmente nos evento realizados em todo o país.

11- Na sua opinião para ser um bailarino bem destacado humilde é tudo?

A humildade é tudo sim. Sigo sempre estas três palavras durante a minha trajetória: Humildade, fé e esperança.

12- Você prefere dançar com trajes típicos de cada dança ou acha que não tem necessidade?

Com certeza. Devemos dançar com a traje típica de cada modalidade da dança e de cada estilo escolhido.

13- E sobre as fusões na dança árabe o que acha sobre isso?

Acho que é interessante e gosto de apreciar.

14- Você pode mencionar um momento marcante na sua carreira?

Foram vários momentos marcantes durante a minha carreira mas vou citar dois por aqui. Um deles foi em 2006 quando conquistei o título de campeão no Concurso Nacional de Danças Árabes do Mercado Persa em São Paulo, apresentando a dança de casal com a bailarina do nosso grupo, Bárbara Schlaucher. Desde então, o meu trabalho foi reconhecido e toda esta bagagem me ajudou a me apresentar em grandes eventos tradicionais por todo o Brasil, ministrando workshops de dança e fazendo parte de comissões de júri entre os maiores renomes da dança do mundo. O outro foi em 2009, quando fui convidado para participar no Programa do Jô da Rede Globo. Além de ser entrevistado pelo Jô Soares, realizei uma apresentação de danças folclóricas árabes no final da entrevista durante o programa.

15- Você se dedica exclusivamente para a dança árabe ou também estuda e pratica outras danças?

Eu procuro sempre fazer cursos de outras danças e assistir espetáculos de outras modalidades. Além da dança árabe, tive grande experiência com a dança afro-brasileira. Tive que estudar e se aprofundar muito nesta modalidade para interpretar o personagem “Ogum” no espetáculo premiado Orixás, na época que atuava no teatro. Foi uma experiência fantástica que guardo sempre na minha memória.

16- Quão grande é a dança árabe em sua região do seu ponto de vista?

A dança do ventre é bem reconhecida aqui em Minas e vem se destacando muito no estado com as outras danças tipicas.

17- jogo rápido:

Um desejo:

Ter saúde sempre! Próximo

objetivo:

Fazer um novo DVD didático.

Um amor:

Minha princesa.

Uma música:

Ya babour.

Movimento de dança:

Dabke Baalbakiye.

Uma frase:

“A roda de Dabke nunca se fecha, pois sempre cabe mais um!”

Defeito:

Falta de ética.

Qualidade:

Profissionalismo e respeito.

A dança é?

Vida.

Ser bailarino é?

Dançar com o coração!

Um trecho de sua bibliografia:

Nascido no Líbano na cidade de Ras Baalbeck, Tufic Nabak atua no cenário artístico desde 1983. Começou a dançar aos dez anos, em seu país, e já participou de vários grupos de danças folclóricas árabes, nos quais teve grandes profissionais renomados como mestres.
O libanês se instalou no Brasil em 1990 e atualmente se tornou referência em estudos das danças árabes no país, mantendo as raízes do Folclore Árabe de sua terra. Ele se dedica ao estudo de sua cultura, marcando sua trajetória no mundo da música árabe e dos espetáculos teatrais, através das artes cênicas, da dança e da percussão.
Em 1998, Tufic iniciou sua carreira no Brasil através de uma grande experiência profissional na participação do filme ´´Lavoura Arcaica``, de Luiz Fernando Carvalho, como elenco de apoio e como consultor de língua e cultura árabe, colaborando ainda nas cenas em que dança o Dabke, uma tradição árabe que veio a se tornar sua especialidade. Além disso, atua como ator, reúne várias aparições em curtas-metragens, editoriais de revistas, artigos de jornais e televisão, inclusive na novela ´´O Clone``, da Rede Globo.
O conceituado bailarino profissional internacional desenvolveu longa trajetória de estudo e pesquisa nas danças orientais árabes e nas artes cênicas, antes de fundar o grupo Nabak sediado no Clube Sírio e Libanês de Juiz de Fora, em que exerce a função de Diretor Cultural. Desde então, Tufic apresenta-se em grandes eventos tradicionais por todo o Brasil e fazendo parte de comissões de júri entre os maiores renomes da dança do país.
O bacharel em Turismo fundou o Centro Cultural Árabe Nabak, ´´O Berço das Danças Árabes de Juiz de Fora``, resgatando um pouco das tradições e dos costumes de sua terra e representando a colônia significativa e tradicional da cidade. Além de produzir e organizar eventos voltados para a cultura árabe, o professor ministra curso de língua árabe, palestras, workshops, oficinas, avaliações de bailarinas e cursos profissionalizantes de danças folclóricas no próprio Centro Cultural e em todo o Brasil.
Após décadas de dedicação, Tufic já conquistou várias homenagens e prêmios e já se apresentou para platéias ilustres, em que figuravam nomes como embaixadores, cônsules, entre outras personalidades.Nabak realiza turnês no Líbano e na Síria com freqüência durante meses de pesquisas, buscando aperfeiçoar os seus estudos e trazendo sempre mais novidades para o Ocidente.Como resultado de seu trabalho, o libanês foi convidado para participar no Programa do Jô da Rede Globo. Além de ser entrevistado pelo Jô Soares, o bailarino realizou uma apresentação de danças folclóricas árabes no final da entrevista durante o programa.
Em 2011, o Grupo Nabak obteve, do Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro, reconhecimento pelo trabalho de divulgação e preservação da cultura libanesa no Brasil. Motivo de orgulho, tal reconhecimento foi mais um marco na trajetória de 10 anos do Grupo Nabak.
Representando o Brasil na sua terra, Tufic Nabak foi convidado em 2012 pela bailarina libanesa Amani para estar entres os Mestres Convidados do ´´Amani Oriental Festival`` em Beirute no Líbano. O bailarino se apresentou no show de gala, ministrou workshop e fez parte do corpo do júri do evento.
Em 2013, o libanês comemorou seus 15 anos de carreira no Brasil com o lançamento de seu livro, Um Líbano Inesquecível - Uma viagem à cultue
Tufic Nabak
Bailarino Profissional Internacional de Danças Árabes
Especializado em Folclore Árabe no Líbano
Professor e Coreógrafo
Diretor Cultural do Clube Sírio e Libanês de Juiz de Fora
Fundador e Diretor do Centro Cultural Árabe Nabak
Profissional Credenciado Excelência Oriente 5 Estrelas
Instrutor e Tradutor de Língua Árabe
Palestrante e Consultor de Cultura Árabe
Produtor e Organizador de Eventos Culturais
Pesquisador das Artes Cênicas
Bacharel em Turismo

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